APAE faz parada de conscientização sobre o transtorno do espectro autista.
APAE FAZ PARADA DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA.
Iniciativa que evidencia o Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo, tem a finalidade de conscientizar as comunidades regionais, sobre o transtorno.
Por: Imprensa Oficial Piratuba
Vestidas com o uniforme da escola especial, a equipe multidisciplinar da Apae de Ipira, encarou um grande desafio nesta semana: Conscientizar a comunidade sobre o transtorno do espectro autista. O distúrbio, que prejudica a interação e comunicação social, foi evidenciado em uma campanha, que integra o Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo, que acontece em 02 de abril.
Em Piratuba, as ações para este momento, estabelecido em 2.007, com o objetivo difundir informações para a população sobre o autismo, reduzir a discriminação e o preconceito, aconteceram na região da Praça do Ferroviário.
As atividades que integram o Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo, envolvem a distribuição de panfletos de orientação, conectam diversos profissionais, incluindo professores, psicólogos e gestores da Apae local.
A informação é da professora Magrit Peri, que é diretora da instituição de Ipira, que além do município sede, atende outras duas cidades, incluindo Piratuba.
O trabalho deve prosseguir nos próximos dias, integrando as comunidades de Ipira e Peritiba, na dinâmica de esclarecimento público sobre o transtorno, cujos sintomas começam logo na infância.
Saiba Mais:
Os transtornos do espectro autista – (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.
Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas. As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.
Sintomas:
De acordo com o quadro clínico, os sintomas podem ser divididos em 3 grupos:
– ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;
– o paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;
– domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.
Tratamento:
O autismo é um transtorno crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.
Fontes Consultadas:
Associação de Amigos do Autista
Blog da Saúde do Ministério da Saúde
Lei nº 12.764/2.012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista