Coletas enviadas ao Lacen, confirmam primeiros casos de dengue em Piratuba.

COLETAS ENVIADAS AO LACEN, CONFIRMAM PRIMEIROS CASOS DE DENGUE EM PIRATUBA.

Saúde tranquiliza comunidade e pede atenção aos moradores no combate aos criadouros do aedes.

Por: Imprensa Oficial Piratuba

A Secretaria de Saúde de Piratuba, anunciou na tarde desta quinta-feira (05), os primeiros casos de exames positivos para dengue, das amostras enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina, o LACEM/SC.

Segundo o setor de Vigilância Epidemiológica, pelas coletas de sangue, oito casos da doença viral, foram confirmados pelo laboratório do estado, descartando outras quatro amostras. Pelos dados da Secretaria de Saúde, 29 focos do mosquito foram encontrados no município, sendo a maior infestação, na área do Centro Histórico.

Piratuba apresenta ainda outras 33 notificações para pacientes com suspeita de infecção pelo vírus.

O setor já decidiu pela implantação da sala de situação, que deve funcionar no auditório da Secretaria de Saúde, no centro histórico de Piratuba. A medida integra o Plano Estratégico de Combate à Dengue, documento que está em produção pela Secretaria de Saúde, que define e direciona as ações, as quais se fazem necessárias, segundo a peça, tendo em vista o aumento considerável de focos do mosquito Aedes aegypti, nos últimos meses em Piratuba.

Segundo a Secretaria de Saúde, o plano de ação tem como finalidade principal, estabelecer orientações para a organização e a operacionalização das ações de intensificação do combate ao mosquito.

Aedes aegypti  é o mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.

Apesar da confirmação dos casos dispararem um alerta geral para a comunidade, o secretário de Saúde, Dirceu Dalmagro, tranquiliza a comunidade, e reitera que a situação tende a se manter sob controle, desde que a comunidade continue cooperando, eliminando criadouros do mosquito, permitindo a entrada de agentes de saúde nas residências, entre outras atitudes fundamentais.

As equipes da Vigilância Epidemiológica e o grupo de agentes de saúde, ligados ao Estratégia da Saúde da Família (ESF), seguem atuantes na área urbana e nas comunidades rurais, garantindo a saúde da comunidade.