Poder Executivo de Piratuba se manifesta após comentário agressivo de colunista local em redes sociais

PODER EXECUTIVO DE PIRATUBA SE MANIFESTA APÓS COMENTÁRIO AGRESSIVO DE COLUNISTA LOCAL EM REDES SOCIAIS

Internauta criticou uso de cores oficiais da Rede Feminina em uma réplica do Clube União, cedida para entidade que acompanha e protege mulheres vítimas de câncer.

Por: Imprensa Oficial Piratuba

A Preitura de Piratuba, se manifestou oficialmente sobre uma postagem agressiva, dirigida ao Poder Executivo da Capital Turística. O conteúdo publicado pelo colunista local, Cláudio Victor Rogge, na página pessoal do autor, no Facebook nesta segunda-feira (24), traz um denso texto, carregado de críticas preconceituosas sobre a pintura da fachada da réplica do Clube União, que recebeu as cores oficiais da Rede Feminina de Combate ao Câncer.

O Poder Executivo, esclarece que no ano de 2008, o imóvel que abriga a referida réplica, foi vendido por uma escritura pública de compra e venda, assinada pelo então presidente do Clube União Sociedade Cultural Literária e Esportiva, Cláudio Victor Rogge e o então prefeito de Piratuba, Adélio Spanholi. Ocorre que, apesar da existência de pagamento o imóvel em questão, segundo a procuradoria jurídica da Prefeitura de Piratuba, nunca foi transferido para o Poder Público haja vista a inexistência de matrícula do imóvel no Registro de Imóveis de Capinzal, SC, o que torna ilegal o investimento de qualquer recurso público naquele local.

Desde então, destaca a equipe gestora, que os administradores que sucederam os administradores daquele período, incluindo a atual administração, tenta sem sucesso a  regularização do referido imóvel, perante o Registro de Imóveis.  Desta forma, os investimentos de recursos públicos para a recuperação da réplica de madeira da referida instituição, seguem inviabilizados.

Mesmo apresentando problemas parciais em alguns cômodos, o espaço foi considerado em condições de uso e solicitado pela Rede Feminina, para abrigar a sede da instituição, que teve a tramitação de matéria na Câmara de Vereadores, autorizando que a Prefeitura de Piratuba, concedesse um espaço público para os referidos fins institucionais.

Os comentários seguidos na postagem, fazem ainda inferências ao Poder Legislativo e aos vereadores locais, mas o Poder Executivo reitera que  os parlamentares estão isentos de qualquer responsabilidade, uma vez que as Leis Ordinárias de Nº 1.622/2023 e   Nº 1.524/2019, as quais autorizam o Poder Executivo a celebrar termo gratuito de concessão de uso com a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Piratuba, não especificam  em sua redação qual espaço deve ser destinado para as atividades de tal instituição.

O Poder Executivo, reconhece a importância e o relevante trabalho social, prestado pela Rede Feminina de Combate ao Câncer, tendo em vista que atualmente diversos pacientes oncológicos são amparados e protegidos pela referida instituição, uma vez que o câncer é uma doença severa, que além de vitimar anualmente um enorme número de mulheres em todo o mundo, esfacelando famílias inteiras, traz dor e sofrimento psicológico para aquelas pessoas que após o diagnóstico, sentem-se desprotegidas e frágeis perante as consequências psicológicas de um pesado tratamento.

Neste sentido, no entendimento da equipe administrativa, as duras palavras usadas pelo autor para a inferência crítica ao uso do tom da tinta na sede da Rede Feminina em Piratuba, é percebido como um pesado golpe dirigido gratuitamente à um grupo de mulheres guerreiras, que mesmo se recuperando de uma doença tão impiedosa e agressiva como o câncer, são obrigadas a enfrentar a agressão pública daqueles que são avessos ao uso da cor rosa, demonstrando desdém e preconceito por uma causa extremamente nobre.

Ainda de acordo com o Poder Executivo, o termo “daltônico” usado na referida postagem para criminalizar a citada pintura em rosa é um nítido sinal de preconceito e agressão às pessoas cometidas de tal enfermidade que afeta a percepção de cores, que geralmente possui causas hereditárias.

Segundo o prefeito Olmir Paulinho Benjamini (Bile), a opinião pessoal das pessoas deve ser respeitada, sendo no entanto necessário o confrontamento legal dos fatos, para que comentários nocivos e maliciosos, não venham em prejuízo à imagem pública do município, cuja reputação construída com esforço coletivo ao longo de anos, não seja danificada pelo pensamento individual e desproporcional.